skip to main |
skip to sidebar
OTOÑO DE HORMIGA
pillada en el escaner una hormigala cojo en photoshop tan aplastadatan sin voz y tan muerta espatarradaformiga no carreiro es mi intrigacarreiro de su vida la castigaa yacer fenecida y aplanadajosé afonso ya no nos dice nadacontando lo que canta y lo que diga... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...(continuará)APÉNDICEA formiga no carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Lerpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas águas
E de cima duma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinha lá caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiroDe José Afonso, cantor y poeta portugués, en su disco ¡Venham mais cinco! (algo así como ¡Chócala!, en castellano)
Venham y no veñan, que cometes un Españolismo gráfico en poprtugués, aunque un tercio de los portugueses quieran ser españoles, en una Iberia que sería una maravilla.
ResponderEliminar